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Granja comercial em Santa Catarina é investigada por suspeita de gripe aviária

A mesma investigação ocorre em um abatedouro de frangos de corte em Aguiarnópolis, no Norte do Tocantins.

Uma granja comercial em Ipumirim, no oeste de Santa Catarina, está sendo investigada pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) por suspeita de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1). A mesma investigação ocorre em um abatedouro de frangos de corte em Aguiarnópolis, no Norte do Tocantins, onde, durante a ação, foi detectada a presença do vírus Influenza A, com baixa probabilidade de se tratar de uma amostra de alta patogenicidade.

De acordo com a última atualização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada às 19h deste domingo (18), 238 das 510 propriedades já foram vistoriadas. O ministério também informou que os ovos provenientes da propriedade foco do vírus foram completamente rastreados, e sua destruição está em andamento, para que se possa iniciar o processo de limpeza e desinfecção. As investigações seguem com a coleta de amostras, mas ainda sem resultados laboratoriais conclusivos.

Além das duas suspeitas em Santa Catarina e Tocantins, também são investigados possíveis focos em produções de subsistência nos municípios de Salitre (CE), Gracho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS).

Em comunicado sobre a primeira detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) na avicultura comercial no Brasil — registrada em Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul — o Mapa alertou a população quanto ao risco de infecção humana. O ministério também buscou tranquilizar os brasileiros, reforçando que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos, sendo os maiores riscos de infecção observados entre tratadores ou profissionais que mantêm contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas.

No total, o Brasil registra 168 casos confirmados: 164 em animais silvestres (sendo 160 em aves e 4 em leões-marinhos), três em produções de subsistência (criações domésticas) e um em produção comercial (em Montenegro, RS).

Com informações da repórter Alice Gabrielly

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